terça-feira, 25 de setembro de 2007

Árvore de Amor...

Aquela indiferença... aquela ausência de contacto e de confiança...
No entanto, vezes havia em que tudo parecia o contrário... na maioria delas, para ser verdadeira...
Era um sentimento lindo... talvez não assente nos melhores pilares, mas tudo conseguia ser gerido com o maior cuidado e naturalidade...
Eles cuidavam do que ambos sentiam, como se se tratasse da flor mais frágil que algum dia alguém plantara...
alimentavam-se de amor...
bebiam dos mais refinados carinhos...
as palavras de necessidade saudável eram uma constante... precisavam delas como de ar...
ar esse, produzido pela árvore que regavam diáriamente com paixão e que absorvia todos os seus pensamentos, mais do que muitos a cada minuto, como se do próprio Sol se tratasse...
Havia, no entanto, algo de estranho...
Seria o terreno?!?!?!?
Por vezes parecia ser Inverno... as folhas, ausentes, não recordavam o motivo de terem abandonado os ramos... como se se tivessem esquecido plenamente que, para que a Primavera renasça, é necessário que morram, na sua forma mais íntegra... nascendo assim saudáveis... lindas...
De facto, o terreno tinha sido uma doação... estaria envenenado?!?!?! Árido de amor... de esperança... há já quanto tempo não era semeado??? Desde há quanto tempo não teria produzido nenhum fruto com amor??? Com dedicação???

Todas as colheitas... searas imaginárias... serão ceifadas?!?!?!?!?